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a maioria vazias
ou habitadas por velhos.
Um pontão caiado de branco
uma barroca seca
um ribeiro abandonado
um moinho inútil, parado.
Terras incultas
pinheiros e eucaliptos no lugar das cearas
alguns animais
javalis, raposas e gatos
o silêncio marcado pelo vazio da vida
a estrada deserta.
Só o fogo teima em voltar
neste deserto quase vazio.
Ano após ano incêndios, cinzas e pó.
Quase morte.
António Alves
24/06/2014"
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ou o seu facebook: https://www.facebook.com/pages/Poesia-Alma-Cor/597297627056391?fref=ts
O título foi atribuído por mim, mas podia bem ser outro. Ao lermos estes versos, parece que estamos a ver um quadro, uma pintura ou video da aldeia, que se vai degradando aos poucos, ano após ano! Só o António para nos mostrar esta dura realidade! Muito bom! Obrigado, caro António... (Gostava de ver aqui mais comentários...). ZL
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