domingo, 15 de maio de 2011

Frases (inesquecíveis ou apenas engraçadas) de Valecarreirenses...

Para recordar... Quem terá escrito ou dito estas frases (ou parecidas)? Se quiser colaborar com alguma de que se lembre, informe-me... Use um dos contactos em "Acerca do autor" (na barra lateral, à direita, na opção do site para computador).

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- "A nha mãe não cá tá nem cá tem ovos"...;
- Quando se está a fazer um trabalho, "pára-se quando está quase bom..." - (conselho de carpinteiro!);
- Esta agenda pertence a Aníbal J. O novo dono acrescentou: Agora é do irmão. - (por volta de 1962/4);
- "Se não depenicas, não és pássaro!" - (por volta de 1962/3 - todos comendo bagos de um cacho colhido na vinha da família, no caminho para a escola...);
- "Mana, gosto tanto de ti como da Terra até ao Céu!" - (de... para a Alice); 
- "Oh mãe, eu ouvi-te dizer que ias ordenhar a chuvenisca!" - (por volta de 1962/5) - Frase referida no artigo de janeiro 2010 - "À eira, colmo!";
- "Ó Ti Marês, dê cá o nariz, que eu já cá tenho a troquês." - (por volta de 1964/5);
- "Então, Arménio, caíste?"; "Não, não; estou-me a levantar". - (a jogar à bola, por volta de 1976/8);
- "E quem é que enterra a última pessoa que morrer?" - (por volta de 1969/71);
- "Os teus pais foram pra horta e mandar dizer-te pra ires ao presunto pra merenda, quando chegasses da escola..." - (por volta de 1965/6);
- "Tu tens c´abrandecer!";
- "O cão é teu (,) irmão?" E ainda: "Vai pra casa, cão, que o teu dono também já foi (,) cão!";
- "Pra onde é que vocês vão os dois?" - "Vamos buscar palha pra nós os três!..."
- Episódio passado no Largo da Fonte: "Ó miúdo, vai-me buscar ali um copo de água." Depois de muito insistir, virou-se para quem com ele estava e disse: "O garoto é mesmo bem-mandado: é preciso mandá-lo muitas vezes!...";
- "Eu gostava de ser porco, pra comer como eles, assim a abocanhar e cas mãos dentro do prato...";
- "Bebam aí este copito de aguardente, duma só vez, e depois gritem bem alto: Ó Elvas, ó Elvas..." - (a fazer aguardente, no alambique do povo... - referido no artigo de out2010);
- "Quando eu for Zé já lavro, quando eu for Tonho tenho uma mota e quando eu for pai limpo oliveiras." - (por volta de 1969/70);
- "Vê lá se consegues trincar esta bolota..." - (praxe ou partida feita aos mais novos, junto ao forno do pão, no tempo das bolotas);
- "Ó senhor, vá-se lá embora, que se está a fazer noite!..." - (O homem era duma aldeia vizinha e tinha a alcunha de "O Noites"...);
- Havia um outro homem que tinha a alcunha de "O Brusco". Então, naqueles dias em que o tempo estava com cara de chuva, o pessoal dizia baixinho (mas para ele ouvir): "Está o tempo brusco!" Ele respondia logo de seguida: "É a put* da tua tromba, meu gaiato de merda...";
- "Eu não tenho vinho, mas deixa-me ter..." - (propositadamente para confundir com "deixa meter");
- "Eu, quando morrer, quero viajar...";
- "Ó Ti Antonho ("lavrador"), o 'whisky' faz bem ao coração..." - (toca a esvaziar a garrafa e jogar cartas...);
- "Eu andei a fazer cachopos c'a nha mãe" - (!);
- "Temos de levar a vida conforme ela se nos apresenta." (frase muito sábia e conformada da minha Tia Conceição Alves);
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