domingo, 29 de dezembro de 2013

Vale da Carreira - "post" do António Alves, transcrito do Facebook


"Vale da Carreira

Poucos sabem da minha aldeia
Poucas ruas
Uma estrada e uma fonte
Uma paisagem de casas vazias.

A vida quase acabou
A estrada está quase morta
Até a ribeira secou.

Já poucos sabem dela
Sumida
Longe de tudo.

No meu tempo de criança
Foi o meu reino
A capital do mundo

Enorme como os meus sonhos.

O tempo passou.
Os sonhos não morreram.
A minha aldeia continua lá.
Eu estou vivo.
Amo…
E,
Amo a aminha aldeia.

António Alves
29/12/2013"

2 comentários:

  1. Obrigado, António! Continuas a revelar-te excelente poeta. Quem me dera que muitas pessoas da nossa aldeia contribuíssem com artigos como os teus ("posts")... Abraço

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  2. Não deixem de visitar o blogue do António Alves:

    http://leiriartes.blogspot.pt/

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