terça-feira, 25 de dezembro de 2012
Então é Natal...
Seguem outros versos, também propícios para a quadra festiva que atravessamos, da autoria de John Lennon e Yoko Ono - (sabe quem foram? Leia, então, aqui: http://en.wikipedia.org/wiki/John_Lennon):
"Então é Natal
E o que você fez?
O ano
termina
E nasce
outra vez.
Então é Natal
A festa cristã
Do velho e do novo
Do amor como um todo.
Então é Natal
E um Ano Novo também.
Que seja feliz quem
Souber o que é o bem.
Então é
Natal
Pro enfermo
e pro são
Pro rico e
pro pobre
Num só
coração.
Então, bom Natal
Pro branco e
pro negro
amarelo e
vermelho
Pra paz,
afinal.
Então, bom Natal
E um Ano Novo também
Que seja feliz quem
Souber o que é o bem.
Então é Natal
E o que a gente fez?
O ano termina
E começa outra vez.
Então é Natal
A festa cristã
Do velho e do novo
Do amor como um todo.
Então é Natal
E um Ano Novo também
Que seja feliz quem
Souber
o que é o bem."segunda-feira, 24 de dezembro de 2012
É Natal!...
FESTAS FELIZES a todos! A propósito da quadra festiva que vivemos, aqui vão uns versos que ontem descobri, e que me pareceu oportuno publicar. São de Ary dos Santos, poeta e declamador português.
1. Os Amigos:
"Quem faz o Natal para todos nós? São os
amigos
Quem nos dá prazer e dá calor? São os amigos
A quem é que damos a ternura? É aos amigos
A quem é que damos o melhor? É aos amigos
Os amigos são o nosso bolo de Natal
Cada amigo nosso vale mais que um Pai Natal
É um irmão nosso que trabalha no Natal
E com suas mãos faz a diferença do Natal.
O dinheiro pouco importa
O que importa é a verdade
E a prenda mais valiosa
É a prenda da amizade.
Quem faz das tristezas forças
E das forças alegrias
Constrói à força de Amor
Um Natal todos os dias.”
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2. Quando um homem quiser:
"Tu que dormes a noite na calçada de relento
Numa cama de chuva com lençóis feitos de vento
Tu que tens o Natal da
solidão, do sofrimento
És meu irmão amigo
És meu irmão.
E tu que dormes só no pesadelo do ciúme
Numa cama de raiva com lençóis feitos de lume
E sofres o Natal da
solidão sem um queixume
És meu irmão amigo
És meu irmão.
Natal é em Dezembro
Mas em Maio pode ser
Natal é em Setembro
É quando um homem quiser
Natal é quando nasce uma
vida a amanhecer
Natal é sempre o fruto
que há no ventre da Mulher.
Tu que inventas ternura e brinquedos para dar
Tu que inventas bonecas e comboios de luar
E mentes ao teu filho por não os poderes comprar
És meu irmão amigo
És meu irmão.
E tu que vês na montra a tua fome que eu não sei
Fatias de tristeza em cada alegre bolo-rei
Pões um sabor amargo em cada doce que eu comprei
És meu irmão amigo
És meu irmão.
Natal é em Dezembro
Mas em Maio pode ser
Natal é em Setembro
É quando um homem quiser
Natal é quando nasce uma
vida a amanhecer
Natal é sempre o fruto
que há no ventre da Mulher.”
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