Poucos sabem da minha aldeia
Poucas ruas
Uma estrada e uma fonte
Uma paisagem de casas vazias.
A vida quase acabou
A estrada está quase morta
Até a ribeira secou.
Já poucos sabem dela
Sumida
Longe de tudo.
No meu tempo de criança
Foi o meu reino
A capital do mundo
Enorme como os meus sonhos.
O tempo passou.
Os sonhos não morreram.
A minha aldeia continua lá.
Eu estou vivo.
Amo…
E,
Amo a aminha aldeia.
António Alves
29/12/2013"