...
Meio Dia…
O sol aquece
e esquece a sombra
que parada dorme
na solidão das horas.
O gado descansa
debaixo da árvore
que abrasada esconde
e mata o sol.
No silêncio da água
quente, parada
a rã saltitona
entra nos juncos
e canta afinada
um som dormente.
Os frutos maduros
dão vida ao pastor;
o cão acordado
aguarda a partida.
As ervas crescem,
a vida renova-se
na minha ribeira.
O moinho parado
relembra outros tempos.
O verão e as cabras.
A sesta e os pastores.
António Alves
20/04/2013"
Caro António, é sempre um gosto (e uma bela oportunidade) aproveitar o que escreves acerca da nossa aldeia. Muito obrigado pela tua colaboração e disponibilização da matéria...
ResponderEliminarAntónio, como deves notar, coloquei alguma pontuação... Não sei se concordas...
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