O António Joaquim Alves, numa ida recente à aldeia, voltou a mostrar os seus dotes poéticos e de pintor, com o seguinte texto (e pintura), que me permitiu aqui publicar. Mais uma vez, obrigado, António, por ajudares a enriquecer este blogue.
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"Ao interior pela paz, pelo canto das aves.
Aos campos da minha aldeia pelas recordações, pelas flores silvestres (esteva, rosmaninho, tojo, carqueja). Às oliveiras pelo verde, pela esperança.
À água que corre no ribeiro pela frescura cristalina.
Aos lugares onde me fiz homem pelos cheiros, pelo endeusamento, pela vontade de voltar.
Ao sol que aquece o corpo e a alma e que ainda me faz sonhar.
À vida pelos ensinamentos, pela sabedoria.
Às minhas irmãs e irmãos pelo acolhimento, pela amizade.
A todos que amo por estarem sempre presentes.
À alegria.
À vida!
António Alves
09/04/2021
Pintura: Óleo sobre tela
Autor: (eu) António Alves."
(copiado do Facebook)
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